setembro 15, 2010

COMUNICADO AO FUNK

Em tempos de Eleição, para angariar votos os candidatos fazem de tudo para conseguir seus objetivos,e, não estão errados. Nestes longos anos acompanhando a política, já vi de quase tudo.....tipo...políticos indo buscar votos em cultos evangélicos e ali diante das pessoas daquela reunião receberem uma Bíblia e ao acabar o culto ele esquecendo a própria Bíblia na cadeira, não tendo nem o cuidado de pedir a um assessor para apanhar aquele livro(hoje Governador). No tocante ao Movimento chamado FUNK, tem sido um filé para eles, pois mesmo eles não gostando do ritmo, seus filhos gostam e a juventude carioca de hoje, doe a quem doer, o FUNK lidera.. Fazem jingles com batidas de Funk, dizem que sempre apoiaram o Funk, brigam pela causa,, que vai defender e tal e coisa. Postam vídeos no You Tube. E tem até alguns que se dizem fundador de um ritmo que não tem fundador e nem dono e se tiver alguém que possa se dizer dono é a comunidade negra carioca. Outros criam Associações com interesses pessoais rejeitando os outros segmentos do FUNK, e até mesmo os próprios integrantes desta Associação,.

CUIDADO você que por um motivo ou outro depende deste segmento, seja cantando, compondo, pai, filho, tio ou um outro parentesco com alguém que leva o sustento pra casa através desta profissão.

Por isso sem modéstia nenhuma,sem medo, sem vaidade, peço o seu voto de confiança em mim 4554 GERMANO COSTA DEPUTADO FEDERAL pelo estado do Rio Janeiro.

Você Jovem de qualquer cidade do Estado do Rio de Janeiro, mesmo que você não vote ainda...más você é um DJ,Cantor, um Compositor, Interprete, DJ Produtor (produz musicas no estilo) tem um grupo(bonde), contamine seus amigos/parentes/pais/tios enfim que não tenham em quem votar (que é a maioria) para que votem em GERMANO COSTA 4554 – DEPUTADO FEDERAL. Venho de uma descendência que vive da musica FUNK, não sou perfeito, sei dos meus defeitos e erros, tenho minhas divergências na questão em relação ao trabalho, mas se querem saber sobre a minha pessoa pergunte a Eles.

MAIORES DETALHES SOBRE A MINHA PESSOA ACESSEM www.germanocostadeputadofederal.blogspot.com.

agosto 03, 2010





HISTORICO FAMILIAR GERMANO COSTA

Filho de Malvina Rodrigues Costa e Felicíssimo dos Reis Costa (Agente Especial da Primeira Classe da CVRD, (Companhia Vale d

o Rio Doce) no roteiro Valadares x Vitória, segundo a irmã Maria Lucia Seu Felicíssimo, sempre recebia em sua casa o Presidente da Vale do Rio Doce na época Sr. Eliezer Batista (pai do Elke Batista) quando passava pela cidade, reunir os amigos,fazer bailes nas férias dos filhos nos finais de cinemas, dançar tango apreciava o melhor som, por isso sempre comprava os últimos aparelhos em som, dando ênfase a marca General Eletric.

Era um homem público que gostava de reunir os amigos nos finais de semana para saborear um legitima feijoada Mineira. Aos 2 anos e meio ficou órfão de Pai e aos 5 anos órfão de Mãe, como maioria das famílias quando perdem os seus genitores, desestruturou toda a família, ficando com a irmã mais velha (Maria Lucia) os cuidados dos treis menores (Carlos H. Costa, Rômulo Costa e Germano Costa) que com muito sacrifício, muita dedicação conseguiu educar com dignidade herdada pelos pais. Obs: Não podendo esquecer a Família Serafim/Dona Emilia (que me acolheu com maior carinho com se fosse filho, nestes tempos de adoslecencia)

Aos 18 anos, vindo a liberdade permitida por lei, veio pro Rio de Janeiro se alistar no exercito.

Apartir dawe vai se uma historia de lutas, vitorias, derrotas, filhos, drogas, enfim os caprichos do mundo a vida social, saúde, doença até chegar os dias de hoje, restaurado

julho 27, 2010


Mineiro de Governador Valadares, chegou na capital carioca nos anos 70, como muitos jovens do interior para servir ao exército. Foi dispensado por excesso de contigente. Abraçou o mundo da musica carioca, trabalhando e se divertindo. Festas com conjuntos da época como Copa 7, Devaneios, BrasilShow e os inesquecíveis bailes da pesada com Big Boy e Ademir lemos., no Canecão, Renascença e Orfeão Português (Tijuca) Vitória Tênis Clube no Engenho Novo,de onde entrou no mundo da musica. Trabalhou em todos os segmentos para se fazer um baile. Trabalhou por mais de 20 anos na Equipe de som Furacão 2000
. Participou da Campanha Política de Rômulo Costa (04) duas como vereador e duas como deputado estadual, como atuante direto em todos os setores de campanha. Em 2000 foi um dos coordenadores da campanha de Verônica Costa para vereadora, onde , ela ficou entre as cinco mais votadas do município.
Nestes anos todos Germano Costa foi vivendo com os criadores das musicas, (autores/interpretes/Dj’s /produtores) ouvindo suas queixas, lamentações, indiferenças em questão daquilo que a Lei dá como obra criada, que são a autoria e melodia das musicas, e, suas informações desincontradas a respeito da Lei 9610 (Lei Autoral).
Esta é sua Plataforma principal, orientar os iniciantes como proceder , os que estão no mercado oferecer toda a estrututra para que tenham seus direitos adquiridos por Lei..
Que a profissão DJ, "O DJ pode ser, sim, equiparado aos artistas, se considerarmos o efeito que a manipulação do som causa nos frequentadores das casas noturnas. ".
Diploma de curso profissionalizante, carteira profissional de habilitação e certificado de capacidade profissional emitido pelo sindicato da área.
Outra questão de luta será de apresentar no Plenário propostas para que o voto nas eleições seja facultativo, quer dizer que tenhamos o livre arbítrio para ir ou não comparecer nas urnas, orientar a sociedade que se deixarem de escolher seus representantes nas urnas, continuaremos nesta balburdia que esta ai.

QUEM NÃO GOSTA DE POLÍTICA E NÃO ELEGE SEUS REPRESENTANTES FICA SUBORDINADO A VONTADE DAQUELES QUE GOSTAM E ELEGEM OS SEUS.

julho 06, 2010



As eleições de 2010 serão as primeiras com o uso amplo da internet no Brasil. As novas regras eleitorais e a quantidade crescente de internautas no país darão fôlego novo à internet na campanha.

Ao menos 56 milhões de brasileiros tem acesso à rede, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) referentes ao ano de 2008. O número de internautas cresce constantemente (houve um aumento de 75% em relação a 2005) e deve ser ainda maior no próximo ano.

Esta fatia do eleitorado na rede estará a mercê das novas práticas dos candidatos. Eles terão mais espaço na rede devido à nova lei eleitoral sancionada no último mês de outubro. Na última eleição, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) proibiu a propaganda fora dos domínios ".can.br". Agora, os candidatos poderão divulgar seu nome em redes sociais, blogs e outros sites sem grandes restrições.

Doações pela rede:

As doações pela rede e seu alcance ainda são uma incógnita. Grande trunfo de Barack Obama nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2008, a prática fará sua estréia nas próximas eleições no Brasil.

As doações pela rede podem servir para diminuir as doações de empresas nas eleições e aumentar a ligação dos políticos com pessoas físicas, ou seja, com seus eleitores.

A internet vai ser a grande sensação das eleições 2010. Com a liberação da propaganda política em portais, sites, comunidades de relacionamento, como Twitter e Orkut, e por e-mails, os partidos políticos estão se modernizando de olho nos 32 milhões de eleitores brasileiros com acesso à internet. Porém, fica proibida a propaganda em qualquer portal de empresa ou da administração direta ou indireta da União, estados e municípios como contratadas e autarquias, além de propaganda paga na web.

Será permitido ainda o uso da internet para a doação de valores para as campanhas por pessoa física, por intermédio do cartão de crédito, limitada a 10% da renda bruta anual. Veículos e imóveis que forem emprestados a um candidato não poderão ter valor superior a R$ 50 mil.

Mas a grande aposta para essas eleições é, sem dúvida, o uso das redes sociais como o Orkut, Facebook e Twitter não só ao longo da campanha, mas também no dia da votação. Inspirados no sucesso da eleição do presidente americano Barack Obama, os políticos brasileiros já estão se preparando para a era da eleição digital.

A Rede PSDB, o nome dado aos diversos perfis virtuais do partido, está em pleno funcionamento, assim como, o Partido Verde (PV), que tem sua própria ferramenta de rede social, a Rede PV, que usa o espaço não só para debate, mas também para cadastrar voluntários. Somente no período da campanha de Fernando Gabeira à Prefeitura do Rio, em 2008, 10 mil voluntários se cadastraram pela web.

Se antes, os militantes se mobilizavam nas ruas, hoje, eles agem através de e-mails para as famílias, para os amigos, um link. Os eleitores querem conhecer não somente a proposta do político, mas o individuo. Exemplo disso é o twitter do governador de São Paulo, José Serra, conta no microblog sobre a sua relação com os netos ou revela que curte rock’n roll.

A integração é o caminho natural dessa próxima corrida eleitoral. A internet vem para somar e acirrar a disputa para presidente, deputados federais, estaduais e senadores, mas a televisão e o rádio vão continuar sendo os grandes divulgadores das campanhas, pelo menos enquanto durar a obrigatoriedade do horário eleitoral gratuito.



Saiba o que os candidatos podem fazer na campanha


PERMITIDO PROIBIDO
- Partidos políticos podem usar amplificadores ou alto-falantes nas suas sedes ou em carros de som das 8h às 22h com mensagens e jingles dos candidatos. - Contratar artistas para os comícios ou promover sorteios em comícios.
- Fazer comícios com o uso de aparelhos de som fixos das 8h às 24h. - Fazer comícios a menos de 200 metros de sedes do poder, hospitais e casas de saúde e de escolas, creches, teatros, igrejas e bibliotecas públicas que estiverem em funcionamento.
- Promover caminhadas, carreatas e passeatas. - Distribuir brindes como chaveiros, bonés, canetas, camisetas, cestas básicas ou qualquer material que possa proporcionar vantagem ao eleitor.
- Fazer propaganda por meio da internet, desde que gratuita. - Fazer propaganda em outdoors.
- Fazer propaganda paga em jornais impressos, desde que limitadas a dez inserções por veículo e com tamanho até 1/8 de página para formato padrão e de ¼ para revista ou tablóide. O valor pago pelo anúncio deve estar especificado. - Usar trios elétricos, a não ser que durante os comícios, apenas para sonorização.
- Fazer propaganda eleitoral em bens particulares (faixas, cartazes, pinturas em muros) desde que o tamanho não ultrapasse 4 m² e que seja espontânea e gratuita. - A propaganda eleitoral partidária em rádio e TV prevista em lei não pode ser veiculada a partir de 1º de julho. Fica também proibida propaganda paga em rádio e TV.
- Colocar cavaletes, bonecos, cartazes, mesas para distribuição de material de campanha e bandeiras ao longo das vias públicas, desde que móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos (devem ser colocados e retirados entre 6h e 22h). - Candidatos não podem apresentar programas de rádio e TV.
- Distribuir folhetos e outros impressos, desde que editados pelo partido, coligação ou candidato. - Propaganda de qualquer natureza em bens comuns como postes, viadutos, paradas de ônibus, postes de iluminação e outros aparelhos urbanos, inclusive pichação, inscrição com tinta, fixação de placas ou faixas são proibidas.
- Todo o material impresso de campanha deve conter o CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) ou o CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) do responsável pela confecção, bem como de quem o contratou e a tiragem. - Propaganda de qualquer natureza em bens comuns mesmo que privados como cinemas, estádio de futebol, clubes, lojas.
- Nas dependências do poder legislativo a propaganda fica a critério da mesa diretora. - É proibida também propaganda em árvores e jardins públicos.
- Propaganda eleitoral em órgãos públicos ou de empresas de economia mista (Petrobras, por exemplo).

Parlamentares do Rio de Janeiro revelam seus gastos

Os deputados estaduais recebem um salário de R$ 12.600 mais ganhos indiretos. Eles têm direito a um carro oficial, R$ 2.085 por mês em tíquetes combustível, 3 mil selos, R$ 3.000 para telefone, 57 cargos comissionados por gabinete (com salários que variam entre R$ 578 e R$ 5.700). Além disso, quem mora a mais de 100 quilômetros do Grande Rio recebe um auxílio-moradia de R$ 2.250.
O salário dos deputados federais cariocas é de R$ 16.512 mais ganhos indiretos. Eles têm uma verba de gabinete de R$ 50.815,62 que é usada para pagar salários de até 25 assessores. Também recebem um auxílio moradia de R$ 3.000 -verba indenizatória de R$ 15 mil e cota postal e telefônica de R$ 4.268,55. Ainda recebem 8.507,78 para gastar com passagens aéreas e também tem uma cota para fazer publicações.

Um estudo feito pela Transparência Brasil em orçamentos da União para Estados e capitais, revelou que os habitantes das capitais gastam em média R$115,00 por ano, para manter funcionando o Poder Legislativo em suas três esferas. A Câmara dos Deputados custa em média R$18,00 por ano, para cada brasileiro e o Senado custa cerca de R$14,00.
O estudo dividiu o montante total do orçamento destinado para cada instituição e depois o dividiu pelo número total de parlamentares nela lotados. De acordo com o estudo, a parcela do orçamento destinada a cada deputado estadual em Mato Grosso é de cerca de R$5,5 milhões. No caso da Câmara Municipal esse número é de cerca de R$1 milhão por vereador. A Transparência Brasil revelou, em seu estudo, a dificuldade de achar os dados de alguns Estados, pois não estão disponíveis na Internet. Mato Grosso está entre os cinco Estados que não disponibilizaram os orçamentos na rede.

O custo deputado
Entre vencimentos pessoais, verba de gabinete, auxílio-moradia, passagens e outras despesas, cada deputado custa, em média, R$ 99.467 por mês

Para a maioria dos 187 milhões de brasileiros, setembro só está começando. Mas, no Congresso, o mês acabou anteontem. Com todas as atenções voltadas à disputa eleitoral nos estados, os parlamentares retomaram o recesso branco, cumprindo o acordo de cavalheiros que lhes permitiu trabalhar somente três dias em agosto e outros três em setembro sem qualquer prejuízo em seus vencimentos. Mesmo porque, dos 513 deputados, apenas 22 não disputarão nenhum cargo em outubro. No Senado, 47 dos 81 senadores são candidatos.
Apesar do esforço para amenizar o desgaste da imagem da Casa esta semana - quando superaram a paralisia dos últimos três meses e votaram 40 matérias em apenas dois dias -, os parlamentares ainda enfrentam a desconfiança do eleitor pela relação entre a produtividade e o custo que representam aos cofres públicos.
Levantamento feito pelo revela que, entre vencimentos pessoais, verba para manutenção do gabinete, auxílio-moradia, passagens aéreas, despesas com combustíveis, correios, telefone e publicações, um deputado custa, em média, R$ 99.467 por mês, o equivalente a 284 salários mínimos de R$ 350. A despesa mensal com os 513 deputados chega a R$ 51,02 milhões. Considerando-se que eles recebem 15 salários por ano (além do 13º, outros dois como ajuda de custo), essa cifra alcança a expressiva marca anual de R$ 632,17 milhões. Procurado pela reportagem, o Senado não informou quanto custa um senador .

O custo deputado

É bom ressaltar que esse dinheiro não vai todo para o bolso dos parlamentares. Um deputado recebe atualmente salário bruto de R$ 12.847,20 (36 mínimos). Apesar de estar muito distante da realidade do cidadão comum, o salário de um parlamentar ainda está longe do teto do funcionalismo público (cerca de R$ 24,5 mil), que é quanto ganha um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Porém, a série de regalias oferecidas com dinheiro público aos parlamentares é que costuma incomodar o eleitor. E são elas as maiores responsáveis pela inflação do chamado custo deputado. São R$ 50.815,62 todos os meses para a contratação de assessores de confiança dos parlamentares em seus gabinetes. Com esse dinheiro, podem ser contratados de cinco a 20 funcionários, com salários entre R$ 350 e R$ 6 mil.
O Regimento da Casa veda que esses servidores desempenhem funções que não sejam de caráter legislativo, mas não é raro encontrar assessores de parlamentares nos estados, durante o período eleitoral, auxiliando nas campanhas. Nas duas últimas semanas, alguns chegaram a ser demitidos por serem funcionários fantasmas (leia mais).

Rodando por conta

Além da chamada verba de gabinete, o deputado tem direito a receber R$ 15 mil para cobrir despesas de suas atividades políticas no estado de origem. O dinheiro só é repassado mediante a apresentação de notas fiscais. Em abril, a Mesa Diretora da Câmara decidiu limitar a 30% da chamada verba indenizatória os gastos mensais dos deputados com combustível (R$ 4,5 mil).
O restante pode ser usado na manutenção de escritórios, despesas com funcionários e em outros gastos ligados ao exercício do mandato. A fiscalização dessas despesas só se tornou mais severa em abril, quando um grupo de parlamentares foi flagrado apresentando notas fiscais frias para a compra de combustíveis. No ano passado, a Casa gastou R$ 41 milhões só para manter os carros dos parlamentares com o tanque cheio (leia mais).
O limite, porém, não afetou o poder de locomoção dos parlamentares. Só em passagens aéreas, os deputados recebem entre R$ 4,1 mil e R$ 15,6 mil, dependendo do estado de origem. São três bilhetes por semana. De acordo com o Regimento da Câmara, o parlamentar pode solicitar o depósito da quantia em sua conta caso não utilize toda a cota. Detalhe curioso: mesmo os representantes do Distrito Federal, que moram em Brasília, têm direito a receber a cota mínima para se deslocarem país afora.

Direito à moradia

A Câmara gasta R$ 19 milhões por ano com moradia de deputados. O dinheiro seria suficiente para construir casas populares, com 55 metros quadrados cada, que resolveriam definitivamente o problema habitacional de 1.151 famílias brasileiras. Mas esta é só uma pequena parte do problema. A Casa tem 432 apartamentos funcionais, o que seria insuficiente para atender a todos os 513 deputados. Mas 217 unidades estão abandonadas.
Enquanto isso, a Casa paga auxílio-moradia de R$ 3 mil a 295 parlamentares, inclusive deputados eleitos pelo Distrito Federal que têm residência própria em Brasília. Para completar, dois imóveis funcionais são ocupados por parlamentares cassados (leia mais). A maioria alega que os apartamentos da Câmara são grandes para uma só pessoa e estão sucateados. Por isso, preferem usar a verba pública e morar em hotéis.

Contas pagas

Mas as vantagens desfrutadas pelos deputados não param por aí. Para se manterem bem informados, todos têm direito a cinco assinaturas de jornais ou revistas. Além disso, dispõem de R$ 6 mil por ano para serviços de impressão gráfica. Essa verba, entretanto, é intransferível e não pode ser acumulada para o mês seguinte.
Diferentemente dos senadores, os deputados não recebem um celular funcional com conta ilimitada. Mas têm direito a R$ 4.268,55 para gastarem com telefonemas e envio de cartas. No caso dos líderes e vice-líderes, essa cota aumenta para R$ 5.513. O telefone fixo instalado no gabinete, registrado em nome da Câmara, é de uso ilimitado.

Menos benefício, mais salário

Para o líder da oposição na Câmara, José Carlos Aleluia (PFL-BA), o gasto com a manutenção de um deputado federal no Brasil não é alto, é mal distribuído. Segundo ele, o parlamentar deveria receber menos benefícios e um salário mais alto. "Deputado não poderia ganhar o salário que ganha", afirmou.
O cientista político João Augusto de Castro Neves, do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos (IBEP), também concorda que os gastos com os legisladores poderia ser menor se o aumento dos vencimentos fosse suficiente para cortar as regalias. "Se o salário fosse maior, poderia cortar esses benefícios e o parlamentar utilizaria esse dinheiro de forma mais eficiente", avalia.
Neves argumenta que não é possível manter uma estrutura democrática sem custos, mas alerta para os possíveis exageros cometidos no Brasil. "Compensa (o gasto), não tem outra alternativa. Mas há excessos. Nos Estados Unidos essas regalias para todos é algo impensável. Acho que os parlamentares deveriam usar outros parâmetros para observar os exageros e tornar o Legislativo mais eficiente", sugere.
Nos Estados Unidos, um parlamentar recebe anualmente US$ 162 mil (R$ 356 mil por ano, ou cerca de R$ 30 mil por mês) e não tem direito a benefícios como auxílio-moradia, passagens aéreas ou carros com motorista. As sessões legislativas ocorrem de segunda a sexta-feira e raramente são feitas convocações extraordinárias. Nos últimos 18 anos, o Congresso Nacional se reuniu 18 vezes durante o período do recesso, de maneira extraordinária. Apenas no início do ano, após pressão da opinião pública, os parlamentares decidiram acabar com a remuneração extra que recebiam por trabalhar no recesso.

Formas de pagamento

O comparecimento, por aqui, só é obrigatório nas sessões deliberativas, ou seja, aquelas destinadas a votação. Além dos vencimentos mensais e do 13°, cada parlamentar recebe ainda um salário no início e no fim do ano, a título de ajuda de custo. O vencimento bruto de R$ 12.847,20 é depositado sem cortes desde que o parlamentar tenha registrado presença no plenário nos dias em que foram realizadas sessão para votações, em geral entre terça e quinta-feira, mesmo que nada tenha sido analisado. Em 2006, a Câmara convocou 109 dias de trabalho.
O salário também é depositado integralmente quando o parlamentar justifica sua ausência por problemas de saúde ou por estar em "missão oficial", termo usado para viagens ou compromissos relacionados ao exercício do mandato. Nos bastidores, porém, vários congressistas admitem que recorrem ao argumento da missão oficial para escapar do corte nos vencimentos mesmo quando deixam de comparecer às sessões para participar de atos políticos e eleitorais em seus estados .

julho 05, 2010




Perfil do eleitorado brasileiro
O Brasil é cada vez mais feminino, revela estatística divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A maioria – 51,8% do universo de mais de 130 milhões de eleitores registrados – é formada por mulheres. Esta tendência vem se consolidando pelo menos desde a eleição de 2006, quando o eleitorado feminino superou o masculino, totalizando 50,48% do total de eleitores que participaram daquele pleito.
Existem no país mais 130.469.549 de brasileiros, regularmente inscritos perante a Justiça Eleitoral e, portanto, aptos a elegerem seus representantes. Deste total, A maioria são mulheres.
Apenas nos estados do Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins esta realidade é invertida, com colégios eleitorais marcados pela predominância masculina. Em compensação, no estado do Rio de Janeiro, 53,29% do eleitorado é feminino – percentual bem acima da média nacional. Pernambuco, Ceará e São Paulo também possuem eleitorados femininos expressivos, com mais de 52% de participação das mulheres nos números totais.Grau de Instrução
Apesar de o alistamento eleitoral ser facultativo para os analfabetos, 8.097.513 brasileiros nessa condição tiraram seu título e estão aptos para votar em outubro. Mas a maior fatia do eleitorado possui primeiro grau.
Apenas 3,49% do universo de eleitores brasileiros concluiu o ensino superior –
Com relação ao eleitorado total de seus estados, Rio de Janeiro (5,41%), São Paulo (5,03%), Rio Grande do Sul (4,14%) e Santa Catarina (4,01%) são os que possuem a maior proporção de eleitores com nível superior. Já Maranhão (0,93%) e Piauí (1,34%) são os estados com menor percentual de eleitores formados.
O TSE lembra que o grau de instrução é informado pelo eleitor no ato da sua inscrição ou atualização dos dados. Por isso, essas informações podem não representar fielmente a realidade.
Faixa Etária
Mais uma mostra do crescente interesse do brasileiro em se integrar ao processo eleitoral vem do público jovem. Exatos 2.922.432 eleitores inscritos para votarem nas próximas eleições têm 16 ou 17 anos. Nesta faixa etária, o alistamento eleitoral é facultativo. E do outro lado, no que vem sendo chamada de a melhor idade, 2.609.959 eleitores (2% do total) possuem mais de 79 anos, e continuam participando ativamente da vida pública do país, e com isso dando exemplo de cidadania.
Mas com relação à idade média, o eleitorado é formado em sua imensa maioria por pessoas entre 25 e 59 anos, faixas etárias que, juntas, representam mais de 66% do eleitorado brasileiro. São 31.620.929 de eleitores entre 25 a 34 anos; 26.030.548 com 35 a 44 anos; e 28.678.555 entre 45 e 59 anos.